quinta-feira, 27 de março de 2008

Da Ciência fizemos poesia...A flutuação, a Dissolução,a Germinação foram fontes de inspiração.






"Memórias de uma sementinha"

É tempo de despedida.
A experimentação foi divertida!

O mais rápido foi o feijão
E a seguir foi o grão.
Dizia o Victor: "Já vem uma pontinha!"
Dizia o Miguel: "Está mais crescido!"


A nabiça,
À Carina disse: "Não!"
E o pepino e o melão
À Diana e ao André
Estavam a "passar o pé!"

O Nelson desesperava com a melancia.
O tempo passava e nada acontecia!
Mas um dia lá apareceu
E foi uma graça que Deus lhe deu!

A fava está uma beleza.
A Filipa já percebeu a Natureza.
E com água a fava perdeu a tristeza.

O milho ficou com a Inês e a Marta
E germinou à farta!

O Diogo e a Lídia já têm a abóbora
Com os seus rebentos de fora.
Pois que venham, em boa hora!

Das primeiras também foi a nabiça.
Pequenina, mas sem preguiça!

O Miguel P. dizia: " Devem estar estragados!"
Os coentros pareciam zangados.
Mas, um dia, lá se viu um pezinho
E o Miguel pô-los na terra rapidinho.
O Bruno dedicou-se ao feijão-frade.
Olhou-o, registou-o e tratou-o.
E até lhe chamou compadre!
O Nelson S. até trouxe flores.
Estamos à espera, meus amores!

Do Guilherme é a semente balão.
Redondinha e linda, mas...disse:"Não!
Ainda não é o momento".
Perdeu-se o encantamento.
Mas um dia vai germinar
E o Gui até se vai admirar!

Da nêspera está a Ana à espera.
E "quem espera desespera"!

A Maria não quis semente.
Enfim, este ano já falou,
Nas aulas participou,
E foi espreitar, ouvir e ver.
Não está pronta, nem madura,
Isso temos que entender.

Às que disseram:"Não!"
Para o ano voltaremos a ver
Mas o verdadeiro campeão
Foi, sem dúvida, o pinhão!
Lá em cima, sem medo de morrer!

A todos até para o ano!
Continuem, sem descer o pano,
Que a vida é representação,
Em permanente experimentação.

Obrigada por escreverem por mim.
Estas memórias de encantar.
Não tenho braços, enfim,
Mas sou capaz de amar
E para sempre vos recordar!
A Sementinha



A Flutuação deu-nos que pensar!



"Flutuação e mais flutuação."

-Ai,meu Deus!
Que confusão!
Flutua o prego?
Já vimos que não.
Nem a vela, nem a borracha,
Nem a chave, nem as moedas!
Mas então meninos,
O que é que flutua?!
Sim, já vimos!
A esferovite e a cortiça,
A bacia e a lata vazia!
Mas já sabemos tudo?
Claro que não!
O que sabemos cabe
Na palma da mão!
Continuemos, pois,
A fazer experimentação,
Para chegarmos a uma conclusão!
Porque, navios tão grandes
A flutuar e o prego, não!?
Parece esquisito!
Tem que haver uma explicação!